Mas, até que ponto poderemos aliviá-la? Até não aguentar mais as tentativas em vão ou até esquecer da sua existência?
Até que ponto podemos suportá-la? Nos consideramos fortes, astutos e ,por que não, poderosos.
Na verdade, somos um monte de lixo, um bando de baratas com medo do "inseticida" mais vagabundo. Porquê? Por que sabemos que somos fracos o bastante pra morrer num venenozinho qualquer.
Perdoe-me, pois não sei o que anuncio. Gostaria eu, de anunciar minha morte. Minha morte prematura.
Já contei aos senhores aqui presentes que, nasci pre-ma-tu-ra-men-te? Pois então, nasci pre-ma-tu-ra-men-te, experimentei as delícias da vida pre-ma-tu-ra-men-te, e quero morrer pre-ma-tu-ra-men-te.
Me sinto como um romancista, louvando a morte, cheio dos pessimismos e das fantasias.
Há tempos eu não reconheço aquele que vejo todos os dias em frente ao espelho, há tempos não sei o que é sentir um toque, uma mão macia percorrendo todo meu corpo.
Verdade seja dita, tive tudo ou quase tudo o que "sempre quis".
Valor? Sim, eu dei valor. Perdi porque "eu quis" perder ou porque talvez não restasse escolha a não ser acabar.
It's all over now. I died.
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