quarta-feira, 23 de setembro de 2009


E a cadeira, permaneceu vazia, na espera de alguém que não virá tão cedo.
Mas o gatinho está lá, logo, logo, ele senta na cadeira e rouba o lugar que deve ser dele, por direito.
Talvez seja melhor assim, morra por mim, morro por você.
Morra por você mesmo.
Está precisando morrer para agradar aos outros, para lhes devolver a suposta paz?
Morra, mas morra logo, não faça os outros esperarem.
Não avise nem deixe lembranças, morra e leve tudo o que tem direito.
Só não esqueça de pedir antes se, por acaso, quiser levar alguém consigo.
Esse alguém têm o direito de saber onde está se metendo.

Está tudo muito errado, muito ao contrário
Está diferente, não "normal"
De repente, está assim, porque simplismente tem que estar, mas, essa mutação de uma hora pra outra, machuca muito.
Assim vou eu, nessa minha saga que não acabará nunca, o amor por bipolares.
Com o coração na mão, sigo em frente, morrendo, vivendo, estragando, consertando.
Tem gente que está do mesmo lago que você mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende..
Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo.
Sempre precisei de um pouco de afeto.
É como se, eu tentasse preencher um vazio que não se preenche.
Não por mim.
Nem por você.
As vezes fico tão agoniada que dá vontade de morrer.
Espero, me mato, morro por ti.
És o dono de minha agonia, és o dono da minha alegria.
És quem me mata, és por quem eu mato.
Assim, vou matando, vou morrendo, cada dia denovo, e assim vai se repetindo, mas se repetirá até eu cansar.
Então, morrerei sozinha, na paz.
Ao relento, eu morrerei.

Angústia...

É você ter na mão uma colher e precisar de uma faca.
Oh baby eu to morrendo de vontade, de fazer contigo uma maldade ♫