domingo, 11 de outubro de 2009

Ah quer saber, que se foda.
Cansei de ser capacho.
Cansei de ficar mendigando migalha por aí.
Esperando forever aqui alguém que eu sei que não vai vim.
Nem sei o porque disso tudo.
Ao menos se eu soubesse.
Mas não.
Então se quer assim, assim será.
E chega por hoje.
:@

Teatro dos Vampiros. Legião Urbana

Sempre precisei
De um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto...

E nesses dias tão estranhos
Fica a poeira
Se escondendo pelos cantos
Esse é o nosso mundo
O que é demais
Nunca é o bastante
E a primeira vez
É sempre a última chance
Ninguém vê onde chegamos
Os assassinos estão livres
Nós não estamos...

Vamos sair!
Mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos
Estão procurando emprego...

Voltamos a viver
Como há dez anos atrás
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas...

Vamos lá, tudo bem!
Eu só quero me divertir
Esquecer dessa noite
Ter um lugar legal prá ir...

Já entregamos o alvo
E a artilharia
Comparamos nossas vidas
E esperamos que um dia
Nossas vidas
Possam se encontrar...

Quando me vi
Tendo de viver
Comigo apenas
E com o mundo
Você me veio
Como um sonho bom
E me assustei
Não sou perfeito...

Eu não esqueço
A riqueza que nós temos
Ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo
Eu, homem feito
Tive medo
E não consegui dormir...

Vamos sair!
Mas estamos sem dinheiro
Os meus amigos todos
Estão, procurando emprego...

Voltamos a viver
Como a dez anos atrás
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas...

Vamos lá, tudo bem
Eu só quero me divertir
Esquecer dessa noite
Ter um lugar legal prá ir...

Já entregamos o alvo
E a artilharia
Comparamos nossas vidas
E mesmo assim
Não tenho pena de ninguém...

Adeus.

O quanto dói um adeus? Parou já pra pensar? Pode ser o alívio de um mas o desespero de outro. O adeus, não é dar um tempo, parar, pensar e voltar novamente. O adeus é eterno.
Adeus não própriamente dito. É um adeus.
Você vai se afastando, não atende os telefonemas, não responde cartas.
E a outra pessoa fica lá, esperando, esperando uma resposta que nunca vem.
Sinceramente, cansei.
Pirilum-pirilum-pirilum!
Ia pulando e rindo.
Não se importou com que os outros estavam pensando dela.
Ela estava feliz.
Porém, estava bebada.
O companheirismo mais uma vez, ganhou.
garrafas divididas, cigarros compartilhados.