domingo, 28 de fevereiro de 2010

Quando lembro dos beijos, das mãos ofegantes acariciando a pele, dos sussurros e do calor que me aquecia
Aperta o coração, a respiração fica difícil, e, por um segundo, embaralho os pensamentos.
Avanço cenas, pulo partes. Depois volto e digo: Desde o começo.
Então eu começo. Relembro e fico com vergonha de mim. Alguém pode escutar meus pensamentos.
Melhor relembrar antes de dormir.

Preliminares.

Sempre gostei mais das preliminares do que dos finalmentes.
Só não gosto de quando fica só nas preliminares.
Serve só pra lembrar e imaginar os finalmentes.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Uma lágrima desobediente caiu só pra me lembrar que demora muito pra passar as horas, os dias, e os meses.
No final eu só atrasei a saudade.

André Arieta mas poderia ser Daiane Fogali.
Esquece não pensa mais
Um grito ele amou
Lençóis e colchas vão se encontrar
Não é mais dia 26
              Eu estava no shopping, sentada num banco com a cabeça baixa, quando um senhor, de uns cinquenta anos olhou pra mim e disse:
             -Tá triste? Não fica triste, eu canto uma música pra você...Poesia, mas não fica triste.
             -Não, mas obrigado -respondi eu sem graça.


             Mal sabia ele que era um dos dias mais tristes e amargos da minha vida.
"Não gosto da vida em banho-maria, gosto de fogo, pimenta, alho, ervas, por um triz não sou uma bruxa."




Martha Medeiros

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

"Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar e repartir"

(Nando Reis)

Hoje.

Ansiedade matando já.
Medo. Fraqueza. Tremor.
Confesso que faltam uns bons pares de horas mas eu estou suando frio já.
Ah, ah, ah.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Sophia.

            Tempos atrás, estava caminhando distraída pela rua, sem pensar em nada, caminhando por caminhar mesmo. De repente, olhei pro outro lado da rua e vi Sophia. Ela estava diferente. Cabelos bem cuidados, curtos, no estilo Channel. Ela usava aquele corte desde os quatorze. Estava com um vestido florido e uma calça vermelha por baixo. Achei ridículo porque, insistia em dizer que aquela combinação ficava boa só em mim.
            Atravessei a rua e peguei em seu braço. Ela se virou rapidamente e me deu um abraço caloroso. Convidei-a para tomar um café.
            .
            .
            .
            Desde pequena, ela sempre teve tudo o que quis. Sempre melhor que eu. Na aula, tirávamos notas iguais. Nas roupas, ela se vestia melhor. Tinha mais desenvoltura. No amor, amávamos o mesmo menino. E continuamos amando por um bom tempo. Ela sempre conseguiu o que queria. Até o amor do tal menino.
           Chamava-se Victor. Tocava numa banda de roquenrol. Tinha um ego enorme e todas as garotas aos seus pés.  Ela sempre foi apaixonada por ele. Eu tinha atração. Foi então que, namoraram. Logo após, sem querer, eu namorei-o também. Maldito. Trocou-me por ela. Ela era ingênua, tinha um olhar de menina. Mudou completamente. Cortou o cabelo, pintou de vermelho e ousou nas vestes. Não era mais a Sophia que gostava de pagode. Era a Sophia junkie que gostava de panquerroque.  Começou com a cocaína, logo após foi pra heroína. Gostava de coisas pesadas. Na verdade, acho que nem gostava, fazia tudo só pra acompanhar o Victor.
            Eu sentia muita raiva dela porque, ela roubou meus amigos, roubou meu namorado e fazia coisas que era pra eu estar fazendo. Tudo bem, segui com o meu roquenrol.
            Passaram-se quinze anos e eu nunca mais tinha visto ela. Até aquele dia.


           — Então, como está você? – perguntei eu.
           — Devagar e sempre né. E tu? Casou-se?
           — Não, você sempre soube que eu nunca quis casar. Mas estou junto com o Henry há quinze anos. E você? Soube que seguiu a vida de atriz e foi pra Europa...
          — Eu casei e estou casadíssima até hoje. Mas hein, que relação longa essa tua com o tal de Henry. Achei que fosse só mais uma das tuas aventuras pra esquecer o Victor.
         —Ba, e, tem visto o Victor? Eu nunca mais soube dele desde aquele dia em que pedi pra ele parar de correr atrás de mim. Afinal, você o amava mais que eu.
        — Aconteceu exatamente como você e a Maria previam. Nos casamos. Temos um filho. Ele ainda toca em bandas de roque. Mês passado ele saiu em turnê com a banda. Estão fazendo sucesso na Inglaterra.
       — Que bom, fico feliz por vocês. Afinal de contas, vocês se merecem mesmo.
       — Você sempre foi a preferida dele e continua sendo.
       — Não gostava quando ele dizia isso. Até porque, não gostava dele. E não gostava quando ele te enganava e saía comigo.
      — Águas passadas, não é mesmo. Eu tenho que agradecer você porque, de certa forma, você me doou a tua vida, o teu amor e teus amigos.
     — Que fique bem claro: Você estar casada, com filho, rica e tudo mais, não tem a menor importância pra mim. Você sempre teve esse desejo. Ser eu. Enquanto eu lutava desesperadamente pra ser como você.
     — Eu sempre quis te ver. Quis saber como você estava. Toda noite, é tortura pra mim. Eu tenho que dormir no quarto do João Roberto pra não ter que ouvir o Victor chamar pelo teu nome. Ele está comigo, mas és tu quem ele ama. Sempre amou. Você sempre foi uma pedra no meu sapato.
     — Eu achei que ele já tinha me esquecido. Mande lembranças minhas e do Henry. Aqui está meu endereço. Espero vocês numa tarde de domingo pra tomar um chá. Até logo.
    — Não pode fugir dele pra sempre e nem da nossa conversa.
    — Eu sei que não, mas posso adiar o máximo que eu puder. Tchau.
    — Ta, tchau então.
    Saí pensando no Victor e no filho deles. Tentei imaginar como seria se eu tivesse vivido na pele dela, roubado os amigos de volta e começado a ter uma vida junkie como a dela. Me arrependi profundamente e agradeci à não sei que Deus por ter colocado Henry na minha vida.
Sempre tem algo que fica por dizer. Problema por solucionar. Amizade por se fazer.
Tudo pronto, eu vou, mais uma vez, tentar o amor lá longe.
Como passe de mágica
Cada dia aumenta mais.
A felicidade
O amor
A solidão.

À estes, digo eu, saltem pra fora.
Se as pessoas não concordassem consigo mesmas o mundo seria um lugar melhor.

André Arietta

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Pois bem, o muito pra mim é pouco e é assim.
na bússola, o meu norte, meu amor, sou eu junto a você e nossos lindos e sinceros planos.

( desconheço o autor )

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Eu, realmente estou feliz.
Em partes, mas feliz.
Tipo, pessoas comentando sobre o que posto aqui, tô na praia (única parte horrivel mas beleza), e tipo, vou ter meu broto daqui uns dias.
Só pra mim.
Ah felicidade, demorou hein?!

Paraíso sem você.

Não consigo pensar direito.
Meus olhos e minha pele ardem.
Devo ter caminhado umas cinco horas seguidas.
Sepá cheguei até a praia de Cidreira. NNN
Queria crédito. Não tive.
Queria falar com você. Consegui.
Pouco tempo aqui no tal do paraíso e eu quero voltar pro inferno novamente.
Pelo menos lá eu tenho você. Pouco tempo, eu sei, mas tenho.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Eu achava que, garotinhos como ele não se apaixonavam por garotinhas como eu.
Acho que ainda não apaixonam, vezenquando só.
Tipo eu e ele.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A falta que faz.

A falta
que faz
ter alguém
pra abraçar
ter alguém
pra beijar
ter alguém
pra dizer
te amo.
eu tenho
mas tá
muito longe.
Por isso
que ás
vezes eu
sinto falta.
Do corpo
presente aqui.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Poderia
eu
agir
por
impulso
mais
uma
vez.

Pena
eu
ter
mudado
pra
normal.

Poderia
eu
estar
chorando
desesperadamente.

Mas
não.
My
boy
I
LOVE
YOU.

15/02/10 22:49

Toca o telefone "Close your eyes and i'lll kiss you, tomorrrow i'll miss you remember i'll always be true...". Sim, demorei pra atender. Acho que foram uns dez segundos só que tive pra pensar MEU DEUS, COMO É A VOZ DELE? O QUE A GENTE VAI FALAR? Atendi, sentei no chão do meu quarto. A ligação tava ruim. Enquanto falava com ele, eu rabiscava na folha de um caderno com uma bic azul. Ele tinha que ir. Nos despedimos. Fiquei um bom tempo sentada no chão ainda.


00:05:42
Tempo suficiente para meu coração acelerar e eu ficar tri vermelha.
Estranho porque, normalmente eu não sou assim, mas né, era o meu broto que tinha ligado. Normal eu ficar assim rs. Fiquei tri ofegante.Ainda não me recuperei, meu coração continua a mil, as maçãs do rosto ainda vermelhas.
Copo d'água, pronto, tudo está melhor agora, menos o coração. Esse, nos últimos tempos deu de me desobedecer e bater mais rápido quando tô com o pensamento longe, lá pra perto do André.
(Texto escrito ás23:00 e acabado ás 23:05 do dia 15/02/10)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

"Eu ando muito infeliz, Dudu, este é um segredo que conto só para você: eu tenho achado, devagarinho, cá dentro de mim, em silêncio, escondido, que nem gosto mais muito de viver, sabia?"




- Caio F. Abreu in “Os Dragões não Conhecem o paraíso”.
“…porque o silêncio e a imobilidade foram dois dos jeitos menos dolorosos que encontrei, naquele tempo, para ocupar meus dias.”



- Caio F. Abreu in “Os Dragões não conhecem o paraíso”
         Hoje eu acordei com uma vontade louca de sair correndo, ir até a rodoviária e pegar o primeiro ônibus pra qualquer lugar que fique perto de Balneário Atlântico. Fiquei na vontade só. Mas ainda não passou a angústia e a agonia que insistem em me fazer companhia quando você não está aqui. Agora eu aqui, sem poder falar falar pra ti que te amo, escutando uns rockão antigo e pensando no nosso futuro encontro. Vou lá, a ansiedade chegou.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Coração de ferro.

É preciso ter pra suportar todo esse tempo longe, todo esses dias que insistem em não passar. É preciso ter pra suportar tanto problema, tanta pressão, tanta falta.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Harriett-Caio Fernando Abreu

            Chamava-se Harriett, mas não era loura. As pessoas sempre esperavam dela coisas como longas tranças, olhos azuis e voz mansa. Espantavam-se com os ombros largos, a cabeleira meio áspera, o rosto marcado e duro, os olhos escurecidos. Harriett não brincava com os outros quando a gente era criança. Harriett ficava sozinha o tempo todo. Mesmo assim, as pessoas gostavam dela.
            Quase todo mundo foi na estação quando eles foram embora para a capital.Ela estava debruçada na janela, com os cabelos ásperos em torno das maçãs salientes. Eu fiquei olhando para Harriett sem conseguir imaginá-la no meio de edifícios e automóveis. Acho que senti pena - e acho que ela sentiu que eu sentia pena dela, poquer de repente fez uma coisa completamente inesperada. Harriett desceu do trem e me deu um beijo no rosto. Um beijo duro e seco. Qualquer coisa como uma vergonha de gostar.
            Essa foi a primeira vez que vi os pés dela. Estavam descalços e um pouco sujos. Os pés dela eram pés que a gente esperava de uma Harriett. Pequenos e brancos, de unhas azuladas como de criança. Eu queria muito ficar olhando para seus pés porque achei que só tinha descoberto Harriett na hora dela ir embora. Mas o trem se foi. E ela não olhou pela janela.
            Um tempo depois a gente viu uma fotografia dela numa revista, com um vestido de baile. Harriett era manequim na capital. Todo mundo falou e comprou a revista. Quase todos os dias a gente via a foto dela nos jornais. Harriett era famosa. A cidade adorava ela, mas ela nunca escreveu uma carta pra ninguém.
            Muito tempo depois, eu a vi outra vez. Eu estava trabalhando num jornal e tinha que fazer uma entrevista com ela. Harriett estava sozinha e não ficou feliz em me ver. Continuava grande e consumida e tinha nos olhos uma sombra cheia de dor. Fumava. Falei da cidade, das pessoas, das ruas - mas ela pareceu não lembrar. Contou-me de seus filmes, seus desfiles, suas viagens - contou tudo com uma voz lenta e rouca. Depois, sem que eu entendesse porque, mostrou-me uma coisa que ela tinha escrito. Uma coisa triste parecida com uma carta. Tinha um pedaç que nunca mais consegui esquecer, e que falava assim:

sabe, o meu gostar de você chegou a ser amor pois eu me comovia vendo você pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo meu deus como você me doía vezenquando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno bem no meio duma praça então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta coisa mais tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando e pensando meu deus ah meu deus como você me dói vezenquando

            Quando terminei de ler tinha vontade de chorar e fiquei uma porção de tempo olhando para os pés dela. E pensei que ela parecia ter escrito aquilo com os pés de criança, não com as mãos ossudas. Eu disse para Harriett que era lindo, mas ela me olhou com aquela cara dura que a gente não esperava de uma Harriett e disse que não adiantava nada ser lindo. Tive vontade de fazer alguma coisa por ela. Mas eu só tinha uma vaga numa pensão ordinária e um número de telefone sempre estragado. Eu não podia fazer nada. E se pudesse, ela também não deixaria. Fui embora com a impressão de que ela queria dizer alguma coisa.
            Três dias depois a gente soube que ela tinha tomado um monte de comprimidos para dormir, cortou os pulsos e enfiou a cabeça no forno do fogão a gás. Foi muita gente no enterro e ficaram inventando histórias sujas e tristes. Mas ninguém soube. Ninguém soube nunca dos pés de Harriett. Só eu. Um desses invernos eu vou encontrar com ela no meio duma praça cinzenta e vou ficar uma porção de tempo sem dizer nada só olhando e pensando: que pena - que pena Harriett, você não ter sido loura. Vezenquando, pelo menos.

Beta

"Estive doente
doente dos olhos, doente da boca, dos nervos até.
Dos olhos que viram mulheres formosas
da boca que disse poemas em brasa
dos nervos manchados de fumo e café.
Estive doente
estou em repouso, não posso escrever.
Eu quero um punhado de estrelas maduras
eu quero a doçura do verbo viver."

(De um louco anônimo.)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

No cantinho da sala, a vitrola dançando um jazz.

Nunca parei pra descrever outra situação se não a minha. Nem me apossei do corpo e da alma de outra pessoa. Nos últimos dias, isso vem sendo mais prazerozo do que eu imaginei ser.
Legal a sensação de você se ver. Mas é um ver diferente. Não um ver como no espelho.
É ver com outros olhos.
Olhos de menino.
Olhos de quem eu jamais imaginei enxergar.
Enquanto eu me olho, me analiso, eu faço o mesmo com você.
Ou, pelo menos, gostaria de fazer.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

-O meu amor é o melhor de todos.
-De todos os homens?
-De todos os amores também.
Legal mesmo é ver as nuvens derretendo.
Feito algodão doce na boca
Feito gelo exposto ao sol.
Feito sabonete na água.
Feito eu, frente à ti.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

"Eu gosto de carinho violento. De falar. De estar certa. De quem entende o que eu digo. De quem escuta o que eu penso. Da minha prole. Dos meus discos. Dos meus livros. Dos meus cachorros. Dos Stones. Do Rock Natural. Da minha solidãozinha. Dos meus blues. Do meu sofá vermelho. Da minha casa. Do meu umbigo. De unhas cor de carmim. De homem que sabe ser homem. De noites em claro e dias em branco. De chuva e de sol. Eu guardo as minhas rejeições em vidrinhos rotulados com o nome deles. Eu sou mole demais por dentro pra deixar todo mundo ver. Eu deixo pra quem eu acho que pode comigo. Ninguém sabe. Mas eu tenho coração de moça."



Fernanda Young
'Envolvera-se muito a fundo com a vida.'



- Virgínia Woolf -
Queria segredo mas, ah que se foda., eu gosto muito mas muito dele. E não interessa se alguém quiser estragar. Nada vai estragar.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Futuro

Quanto ao futuro
assassinato em primeiro grau
descrevo cenas repetidas
em mortes.
           Amortecidas cenas
em negócios
           passados adiante
           antes da falência
           dos órgãos: regresso
cirúrgicas
           incisões e revejo
na tela
           o discurso da
vitória:
           assassinado o sonho


O sono não acontecido
no despertar insano
do asco: mortes
          desconsideradas
          em desvio padrão
          estatisticamente
          desfocados.



              -Pedro Du Bois-

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Te amo além do que eu pensei poder amar.

Eu vou estar.

Eu não vou pro inferno
Eu não iria tão longe por você
Mas vai ser impossível não lembrar
Vou estar em tudo em que você vê:

Nos seus livros, nos seus discos
Vou entrar na sua roupa
E onde você menos esperar
Eu vou estar

Eu não vou pro céu também
Eu não sou tão bom assim
E mesmo quando encontrar alguém
Você ainda vai ver a mim;

Nos seus livros, nos seus discos
Vou entrar na sua roupa
E onde você menos esperar

Embaixo da cama
Nos carros passando
No verde da grama
Na chuva chegando
Eu vou voltar;

Nos seus livros, nos seus discos
Vou entrar na sua roupa
E onde você menos esperar
Eu vou estar, eu vou estar..

-Capital Inicial.-

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Eu sinto você.
É bom te sentir
Mesmo de longe
Eu desejo algo mais
Longe de mim desejar algo ruim
Eu não sinto
Eu quase explodo
Quando sinto que posso sentir
Fujo como sempre fiz
É o que mais sei fazer
É o que sempre tenho que fazer
Fingir que não sinto
Eu quero te sentir
Mas não quero querer
Querer é algo além
Não posso me sentir
Saio de fininho
Deixo ali os meus desejos
Pensamentos me levam a qualquer outro cômodo
Incomodo você com um olhar
Desloco-me para um outro lado
Sentindo de tudo um pouco
Sinto cores
Sinto vaidade
Tesão na verdade
Sinto o poder que tenho
Sinto pena
Pena não poder sentir você
Apago a luz
Desloco-me para um outro mundo
E sonho.

Natalia Ansbach

Alívio.

Há tanto tempo eu não me sentia assim. Sei que parece ser bobagem e até já falei que uma vez a minha vida era sem cor e tal, mas agora, é diferente, realmente, colocaram uma nova cor nela.
Sei que não devia estar falando mas, que se foda rs, sei que é recíproco. E é só isso que vem importando desde sábado passado. Sepá eu tenha sido desonesta com algumas pessoas, testando elas e tal, mas queria realmente saber o que eu queria, acabar com a dúvida de vez. E acabei.
A gente sempre tem crises de identidade mas né, ontem, eu era a Nancy, ele era meu Sid. Hoje sou Katara, ele meu Aang. E como dizia Móveis
"Se não for devagar qu ao menos seja eterno assim."


queira deus que ele não leia isso vergonhabjs

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sofremos antecipado para não sofrer tudo de uma vez e acabamos por sofrer tudo de uma vez várias vezes.
[Carpinejar]

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Eu o entendia perfeitamente.
Já tinha tido meus dias assim.
Boa época.
Agora é só mais um frasco vazio e transparente.
Eu nunca tinha visto uma mulher tão linda em toda aquela feiúra.