quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Não se sabe como aconteceu, quando começou, se é recíproco e muito menos quando vai acabar. É isso que ocorre quando se sente alguma coisa: o estômago dói, a cabeça fica cheia de incertezas e inseguranças, não se sabe para onde ir ou em quem acreditar. São apenas boatos que podem ou não ser verdadeiros, algumas atitudes, palavras, perguntas, tudo que um coração tolo e já frágil pelos acontecimentos da vida precisa para se iludir.
Um simples olhar diferente, uma palavra dita de outra forma. Tudo é motivo para um novo sentimento surgir. Não tem como fugir, te persegue, até se tenta não acreditar, mas às vezes é tarde de mais e não se pode voltar atrás, é um “erro” que não tem mais volta. Bom seria se o coração fosse um computador que um simples Ctrl + Z fosse desfazendo tudo, ou então que pudesse ser feito uma formatação, deletando tudo de uma vez.
A sempre sábia Martha Medeiros escreveu certa vez em sua coluna pra o ZH: “Vão todos para a balada fingindo que deixaram o coração em casa, mas deixaram nada...” Esse é o mal de alguns “jovens” e “adultos”. Querem esquecer o que não podem, muitas vezes fingindo ser quem não são, se mostram machões... Seguras, independentes, mas na verdade só querem um domingo à tarde com um filme e uma boa companhia, mas nas festas se portam como se estivesse tudo bem, infelizmente não é o que ocorre no fundo do coração, em alguma parte dele se esconde um sentimento, muitas vezes incompreendido.
Não são só as mulheres. Quando o assunto é sentimentos não existe um sexo frágil, pois todos se tornam frágeis, nem um escravo dele, pois todos se tornam escravos. Mas também se tornam mudos, bobos, cegos... Querem esconder o que está na cara, o que todo mundo já percebeu, mas não querem acreditar no que acontece no coração. E o porquê de tudo isso? Talvez seja o medo, medo de não ser correspondido, de estar sendo equivocado ou das diferenças que há! Mas não há diferenças, quando se fala em sentimentos todos são igual, não importa a idade, a altura, o trabalho, a faculdade: nada importa!
Então vamos fazer um trato, ninguém mais foge dos sentimentos, estuda-os, compreende-os e os vive. Levaremos nosso coração sempre junto (nas festas, no trabalho, no curso...) Afinal, não sabemos quando um novo sentimento pode rolar, não é mesmo? Mas por favor, caso alguém encontre um especialista em formatação de corações, AVISA!


[desconhecido]