sábado, 7 de novembro de 2009

Eu gostaria de ir embora para uma cidade qualquer,
bem longe daqui, onde ninguém me conhecesse, onde
não me tratassem com consideração apenas por eu ser
“o filho de fulano” ou “o neto de beltrano”.
Onde eu pudesse experimentar por mim mesmo as
minhas asas para descobrir, enfim, se elas são realmente
fortes como imagino. E se não forem, mesmo que quebrassem
ao primeiro vôo, mesmo que após um certo tempo eu voltasse
derrotado, ferido, humilhado — mesmo assim restaria o consolo
de ter descoberto que valho o que sou."



"Mal-me-quer, pensou com tristeza, vendo a última pétala.
Depois lembrou que não tinha pensado em ninguém, e ficou
alegre outra vez. "


Caio Fernandinho Abreu.
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