sábado, 26 de junho de 2010

Nunca fui o que os outros queriam que eu fosse. Às vezes fico me imaginando em terceiro plano e me vejo como um boneco, um pedaço de pau que todo mundo usa e deixa largado. Não tenho mais forças. Não tenho mais motivo pra seguir. Não que eu esteja magoada por isso ou por aquilo, o passado me atormenta. O querer que o passado se faça presente que me deixa assim. Me deixa criança novamente, cheia de medos e frustrações. Uma criança cheia de mágoas. Uma criança que cresceu sem querer ter crescido. Voltar tudo e fazer tudo diferente? Não. Não tem como, infelizmente. Mas como disse o Caio em alguma carta:
"Tô bem assim, bem indiferente. O coração, um cactus, não me importo mais"

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